Nossa Senhora da Saúde

Nossa Senhora da Saúde
Este Ícone de Nossa Senhora da Saúde minha mãe o adquiriu no ano que eu nasci (1946) e está comigo até hoje.

sábado, 15 de agosto de 2015

Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete

Achei muito interessante esse texto extraído do livro “O Arroz de Palma”, de Francisco Azevedo e queria muito compartilhar com vocês.


“Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema…Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir…Mas a vida… sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente…Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte.

As vezes o ídolo da família, o bonzinho, o bola cheia que sempre ajudou azedou a comida só porque meteu a colher. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

sábado, 8 de agosto de 2015

Cardeal Müller adverte o perigo de adaptar a Igreja ao estilo de vida pagão


Cardeal Gerhard Müller - Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

WASHINGTON DC, 04 Ago. 2015 / 12:30 pm (ACI).- O Cardeal Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, falou firmemente contra os intentos por adaptar os ensinos da Igreja a estilos de vida pagãos que se difundem na sociedade de hoje, pois introduz a arbitrariedade e o subjetivismo.

Numa entrevista ao jornal Católico ‘Die Tagespost’, no dia 6 de junho, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé explicou que colocar "qualquer forma de vida" ao mesmo nível das escrituras e da tradição "não é mais do que a introdução do subjetivismo e arbitrariedade embrulhados numa terminologia religiosa sentimental."

Os comentários do cardeal foram em parte vistos como uma crítica ao recente "concílio sombra" em que Bispos e especialistas da Alemanha, França e Suíça se encontraram em Roma, no dia 25 de maio, para discutir como a Igreja poderia adaptar a sua pastoral às experiências de vida dos dias de hoje, especialmente no que toca à ética sexual.

Segundo o site austríaco Kath.net, o Bispo de Osnabrück (Alemanha), Dom Fraz-Josef Bode, participante nesse encontro e um dos representantes do episcopado alemão no próximo Sínodo da Família, disse à imprensa que “as ‘formas de vida’ das pessoas deviam ser uma fonte de informação para as verdades morais e dogmáticas”.

Entretanto, o Cardeal Müller assinalou que estas "formas de vida" podem muitas vezes ser altamente pagãs e que a fé não pode ser resultado de um acordo entre ideias cristãs, princípios abstratos e a prática de experiências de vida pagãs.

Ele acrescentou que Roma vai apoiar a liberdade e responsabilidade dos Bispos, mas que isto vai ser ameaçado por "nostalgias de Igrejas nacionais e pela discussão sobre a aceitação de aspectos sociais."

O Cardeal alemão também disse que o Papa Francisco convidou cada bispo no Sínodo de Outubro como "testemunha e mestre da fé revelada”.

Sobre a controversa reunião privada realizada em Roma, o Cardeal disse que está certo trocar informações sobre qualquer assunto importante. Mas, acrescentou que não se pode controlar a verdade. Se este princípio fosse adotado e considerado verdade pela Igreja, levando-a a tomar decisões com base na opinião pública, a Igreja seria "abanada até às suas fundações", advertiu

O Cardeal Müller recordou que a Igreja Católica é mãe e mestra de todas as igrejas, é quem ensina e não quem é ensinada. "Ela não precisa de ninguém para lhe ensinar a fé verdadeira, porque é nela que a tradição apostólica tem estado fielmente guardada e onde será sempre preservada."

Dignidade do matrimônio cristão

Junto à defesa que o Cardeal Müller fez da doutrina católica, o Cardeal Ennio Antonelli, Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Família, publicou o documento “Crise do matrimônio e da Eucaristia”, no qual oferece sua contribuição ao próximo Sínodo dos Bispos, a ser realizado no mês de outubro e analisará diferentes temas, tal como a comunhão aos divorciados em nova união.

Assim, este documento é a reposta do Cardeal diante da proposta de algunscardeais, como por exemplo o alemão Walter Kasper. Ele não foi mencionado no texto, mas há algum tempo promove que o Vaticano modifique os ensinamentos da Igreja, para que seja permitida a comunhão dos divorciados em nova união.

“O matrimônio sacramental, rato e consumado, é indissolúvel por vontade de Jesus Cristo. A separação dos cônjuges é contrária à vontade de Deus”, recordou o Cardeal Antonelli.

Por isso, “a nova união de um cônjuge separado é ilegítima e constitui uma grave desordem moral permanente; cria uma situação que contradiz objetivamente a aliança nupcial de Cristo com a Igreja, que tem seu significado e atuação na Eucaristia”.

Por esta razão, indicou o Cardeal, “as pessoas divorciadas que se casaram novamente no civil não podem receber a Comunhão Eucarística, principalmente por um motivo teológico e também por um motivo de ordem pastoral”.

“Se fosse permitida a Comunhão aos divorciados em nova união, os fiéis seriam induzidos ao engano e confusão a respeito da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio”, indicou o Cardeal e recordou ainda que estas pessoas devem ser acolhidas pastoralmente para que saibam que apesar de sua situação irregular, continuam fazendo parte da Igreja.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

O drama dos casais em segunda união


Na esteira do programa da última semana [1], no qual se apresentou a resposta da Igreja à questão da recepção da Eucaristia pelos casais em segunda união, o objetivo desta aula é apresentar a atitude pastoral da Igreja diante dessa mesma realidade. Qual a ação prática que ela realiza na acolhida a essas pessoas?

Antes de qualquer coisa, é importante deixar claro que o casamento, na religião cristã, é uma proposta de vida e de conversão: existe um evangelho a respeito do matrimônio – assim como há um a respeito do serviço social, da vida espiritual, das virtudes etc. –, um ensinamento dado por Cristo a esse respeito, ensinamento que desafia as pessoas e as chama a uma metanoia, a um crescimento no amor.

Todas as pessoas são convidadas a viver essa realidade, como declarou o Concílio Vaticano II: “Todos na Igreja, quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade” [2]. Então, antes de tratar diretamente o caso das pessoas em segunda união, importa dizer que não existe nenhuma categoria de pessoas dentro da Igreja que não deva ser desafiada a viver uma conversão mais profunda. É claro que esse desafio não pode ser uma pedra que esmague as pessoas na caminhada. Aqui entra a atuação dos diretores espirituais e dos confessores. Eles devem expor ao povo de Deus a verdade do Evangelho, de modo a situá-la nos casos concretos e individuais.

O que se nota, muitas vezes, no entanto, são tentativas de poupar as pessoas da conversão. Surgem, então, soluções pastorais para “incomodar menos as pessoas”: sem muitos escrúpulos, é proposta a admissão de pessoas recasadas à Comunhão, como se o Evangelho do matrimônio pudesse ser barateado ou como se as palavras de São Paulo sobre a dignidade da Eucaristia – “Cada um examine-se a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação” [3] – não fossem suficientemente claras.

Antes de oferecer às pessoas um remédio para o drama em que vivem, é preciso estabelecer balizas fora das quais uma “solução pastoral” pode converter-se em abuso ou profanação. São elas o Evangelho do matrimônio e o Evangelho da Eucaristia. Essas duas realidades, firmadas pelo próprio Jesus, são absolutamente inegociáveis. O matrimônio tem uma mensagem de amor desafiadora, mas extraordinária, da qual não se pode prescindir. Do mesmo modo, a doutrina eucarística deve ser preservada incólume, e não distorcida como se a Comunhão fosse um “direito de todos os fiéis”.

Posto isso, partamos às situações concretas de quem vive em segunda união.

De modo genérico, a primeira coisa que se deve considerar é a hipótese da nulidade do primeiro matrimônio. Com a declaração dos tribunais eclesiásticos, que prestam à Igreja um importante serviço, é possível contrair núpcias. Note-se bem que se diz “núpcias” e não “novas núpcias” já que, declarada a nulidade, certo está que o primeiro matrimônio, na verdade, nunca existiu.

Enquanto se espera a palavra da Santa Sé, recomenda-se que o casal dialogue e procure viver a castidade, por mais difícil que essa palavra possa parecer ao mundo de hoje. Os diretores espirituais e confessores devem levar em conta esse aspecto; não podem ocultar ou obscurecer o Evangelho da castidade, sob a desculpa de ele ser muito duro de aceitar. Sim, é verdade que a castidade é um caminho difícil. Mas uma coisa é ter dificuldades em alcançá-la; outra bem diferente é sequer tentar trilhar esse caminho.

Fechada até mesmo a porta para a castidade, no caso de um parceiro que tenha dificuldades em aceitá-la e de uma união que já não se pode dissolver por conta de múltiplos fatores – como a educação dos filhos, por exemplo –, é preciso que as pessoas que se encontram nesta condição abracem a sua Cruz, vivendo este verdadeiro drama interior como caminho de conversão e purificação.

Trata-se de algo realmente trágico: muitas pessoas nesta situação têm o coração dilacerado por não poderem comungar de Jesus sacramentado. A Igreja, como mãe, acolhe essas pessoas, mas não pode deixar de chamá-las ao desafio da santidade – assim como faz com todos os seus filhos, sem exceção.

Também se recomenda que os casais em segunda união se alimentem espiritualmente e conheçam o Evangelho do matrimônio. As 133 catequeses do beato João Paulo II – que ficaram consagradas sob o nome de “Teologia do Corpo” [4] – podem ser um ótimo início. O site lançou, na última semana, um curso especial sobre o assunto [5], de que vale a pena servir-se para conhecer com profundidade a beleza da sexualidade humana aos olhos de Deus.


https://padrepauloricardo.org/episodios/o-drama-dos-casais-em-segunda-uniao?utm_content=bufferf44bf&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

sábado, 25 de abril de 2015

Não batam palmas na igreja

São João XXIII: “Não batam palmas na igreja, nem mesmo para saudar o Papa”
Por A Catequista em 29/07/2014

Já faz tempo que nossos leitores vinham nos cobrando a publicação de um post explicando se podemos ou não bater palmas na missa. Sempre tivemos a nossa opinião pessoal sobre o assunto, mas preferimos não divulgá-la, pois nos faltava maior embasamento. Até que encontramos um vídeo em que São João XXIII pede aos fiéis para não aplaudirem dentro do templo de Deus.

No vídeo, muito simpático e acolhedor, o Papa se mostra grato pelo carinho que o povo lhe dá. A Igreja está cheia de jovens, que o aclamam ardorosamente, com muitas palmas. Mas, como bom pai, o santo não deixa de fazer a devida correção fraterna:

“Estou muito satisfeito por estar aqui. Mas eu devo exprimir-lhes um desejo:que na igreja não gritem e não batam palmas, nem mesmo para saudar o Papa, porque Templum Dei Templum Dei (o templo de Deus é o templo de Deus). Agora, se vocês estão felizes em encontrar-me nesta bela igreja, imagine como o Papa não está feliz em ver seus filhos! Mas assim que ele vê seus filhos, eles batem as mãos na frente de sua face. E esse que está diante de vocês é o sucessor de São Pedro!”

- São João XXIII; 1963, Ostia, IV Domingo da Quaresma (tradução nossa)

https://youtu.be/X9w96aXHxkU
Nesse link está as palavras do Papa.

Está bem claro que São João XXIII considerava falta de respeito aplaudir dentro do templo de Deus. É bom notar que era um Papa considerado por muitos como progressista, pois foi aquele que convocou o Concílio Vaticano II. Seu ensinamento sobre o decoro na igreja está de acordo com tudo o que os Papas e santos sempre afirmaram, e também com a doutrina atual da Igreja.

“O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram DE MODO SILENCIOSO MAS EXPRESSIVO o seu amor à Igreja.”

– São João Paulo II, Encíclica Ecclesia Eucharistia – grifos nossos

O templo é um local sagrado de culto, de adoração, de oração, de recolhimento, de meditação. É ali que o sacrifício de Cristo na cruz é reapresentado a cada missa, para a salvação do mundo. Não é o lugar, portanto, para demonstrações efusivas de contentamento. É claro, há momentos em que o povo de Deus pode, sim extravasar sua alegria de modo festivo: lembremos, por exemplo, a chegada de Jesus em Jerusalém. Muitos O saudavam em altos brados, dizendo: “Bendito é Aquele que vem em nome do Senhor!”; outros corriam para acompanhar os passos do burrinho; as crianças saltitavam. Mas tudo tem hora e lugar.

O que está no centro de todos os templos católicos? O ALTAR. E o que é o altar? É o lugar do SACRIFÍCIO de Cristo, e equivale equivale ao solo onde a cruz de Cristo foi fincada (saiba mais aqui). Tem sentido demonstrar euforia diante do Calvário? Não, né… Da mesma forma, não devemos fazer isso diante do santo altar.

A liturgia da Igreja permite aplausos em algumas ocasiões restritas, tais como:
para acolher um neobatizado;
para demonstrar alegria após o consentimento dos noivos, no Ritual do Matrimônio;
na criação de novos cardeais;
na posse de párocos.

Portanto, não se trata de banir as palmas completamente da missa, mas sim de utilizá-las com o devido decoro. O problema é que está havendo um grande abuso em nossos templos do uso das palmas. Arruma-se qualquer pretexto para aplaudir… Palmas para o aniversário de fulaninho, palmas para a Bíblia, palmas para a homilia, palmas para tudo!

É importante fazer uma ressalva: em algumas culturas, acompanhar a música com palmas é aceitável e digno (desde que o clima geral seja sereno e reverente, e não oba-oba). Isso é muito comum na África e no Brasil. No vídeo abaixo, vejam o belo exemplo de uma missa em Kuito (Angola). As pessoas estão vestidas com muita decência e estão bem compenetradas; não tem ninguém rodando a baiana nem requebrando, como nas lamentáveis “missas afro” aqui do Brasil!


Pausa para o momento “eu acho”. Eu acho que não devemos fazer um cavalo de batalha com essa questão. As palmas já fazem parte da rotina na maioria de nossas igrejas, e creio que isso não vai mudar. Boa parte do nosso clero não educou o povo a evitar as palmas; os que são contra, as toleram, para não melindrar o sentimento das pessoas; os que são a favor, as incentivam ainda mais, achando que assim a missa ficará mais atraente.

Antes bater palmas do que entrar na igreja montado na garupa de uma moto…



Antes bater palmas do que fazer da casa de Deus um circo…


comentários:
Tamires Figueiredo
outubro 28, 2014 at 4:03 pm · Reply

“Portanto, não se trata de banir as palmas completamente da missa, mas sim de utilizá-las com o devido decoro. O problema é que está havendo um grande abuso em nossos templos do uso das palmas. Arruma-se qualquer pretexto para aplaudir… Palmas para o aniversário de fulaninho, palmas para a Bíblia, palmas para a homilia, palmas para tudo!”

Olá. Como eu não bato palmas na Missa, me perguntaram se era errado o uso das palmas e se não, em que momentos poderia ser usadas. Eu entendo os argumentos dos Santos e Papas, mas a Igreja não tem nenhum documento oficial proibindo, então vim pesquisar um pouco mais. Na minha região é tido como absurdo não bater palmas na Missa visto que os próprios sacerdotes são os primeiros a incentivar. Dúvida: Em alguns comentários foi dito da possibilidade das palmas no Santo e no Glória desde que feito com o devido decoro e respeito. Mas… E na Procissão de Entrada? Também seria “aceitável”? E o ato de aclamar (levantando e sacudindo os braços) no HOSANA, ALELUIA, e no GLORIA? É errado também? Pergunto isso porque algumas pessoas que conheço não batem palmas mas na nesses momentos eles balançam as mãos respeitosamente, no sentido de aclamação. Aguardo resposta. E muito obrigada por tudo… Vocês tem me ajudado muito!

luiz
abril 13, 2015 at 2:17 pm · Reply

Amados!

Não há rubricas que digam que às palmas são litúrgicas,porém se compreendermos que o termo Eucarístia é ação de graças,se compreendermos que celebramos não um Deus morto que ficou pregado na cruz,mas sua ressurreição, por que não aceitar às palmas como expressão dessa gratidão e do nosso amor? Com essas expressões de louvação nos adoramos Com todo nosso ser como dizia Paulo Com Espírito, alma e corpo.
Outra coisa tb são às Missa chamadas inculturadas e por que não acolher como um dado de nossa Cultura?

Acredito que veêm o louvor,bater palma como algo profano, o que se dar nas Missas não são gestos vazios é adoraçao.

Alex Hoffmann
abril 13, 2015 at 11:22 pm · Reply

Caro Luiz, dizes:
“Não há rubricas que digam que às palmas são litúrgicas,”
Sim, não existe, mas existe sim uma coisa que devemos sempre cuidar pois, ao ofereceres a mão, arrancam-lhe o braço, ou outro ditado que diz: se o patrão senta, o camarada deita; isto significa que, ao abrir as portas para as palmas, tempo depois entra a banda de rock, depois da banda de rock, entra a dança, depois da dança a macumba, o espiritismo, e no final esta-se a usar a Igreja para vender pombas, carneiros, bezerros, ou seja a fazer negócios dentro do Templo que é para oração e Adoração a Nossos Senhor Jesus Cristo, isto podemos notar em casa, se a gente deixa nosso filho fazer uma única birrazinha e consente com ela, na próxima a birra é maior, e maior, e maior, até o filho de 5 anos ser o cabeça da casa, ser o chefe, o mandante e o que determina tudo, é assim porque trabalho como professor e vejo esta situação constantemente ao ponto do pai dizer, ajudem-me eu não sei mais o que faço, e o filho, na frente da direção da escola, professor presente, e quem mais ali se encontrar mandar o pai calar a boca e ficar quieto pois o pai é um bunda mole frouxo. Portanto, se tiver palmas, que sejam com muito cuidado executadas, sem excessos, tão moderadas que o seu barulho não ultrapasse a altura da voz do Celebrante sem o uso do microfone.
“porém se compreendermos que o termo Eucarístia é ação de graças”
Sim, a Eucaristia é Ação de Graças, mas não é nossa, nunca foi e nunca será até o fim dos tempos, a Eucaristia é Jesus Cristo que se oferece a Deus em holocausto pela remissão dos pecados do homem, porque nenhum de nós é capaz disto, então, quando o Padre faz a consagração, não é o padre que profere as palavras, mas Jesus Cristo mesmo que faz esta oferenda e, in persona Christi o padre consagra a óstia e as partículas, e em cada uma delas temos Jesus Crito por inteiro, corpo e alma, divindade e humanidade, de forma que, assim realiza a transubstanciação, Este É Meu Corpo…, Este É Meu Sangue…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transubstancia%C3%A7%C3%A3o
No entanto, neste momento, quem tem dignidade de bater palmas se: não temos nada a oferecer a Deus senão o Cristo que oferece-se por nós? Qual respeito devemos ter para com este proceder? Devo eu mexer meu dedo se nada posso por minha conta? Neste momento não seria mais propício meter o joelho no chão em agradecimento, reconhecer que não sou eu, mas Deus que me salva, do que bater palmas?

“se compreendermos que celebramos não um Deus morto que ficou pregado na cruz,mas sua ressurreição, por que não aceitar às palmas como expressão dessa gratidão e do nosso amor?”
Devolvo a pergunta, por quê não ajoelharmos em adoração? Qual é mais digno a criatura que nada tem a oferecer, senão o sacrifício de Jesus por mim e por ti? Porque o sacrifício cruento não foi só para o povo da época, é pela salvação minha e tua também, porque sem isto, vamos para o inferno. Além do mais, posso ir parar no inferno por causa de meus pecados, então, bato palmas ou peço clemência? Até porque, Jesus Cristo abraçou a cruz por causa de mim e de você.

“Com essas expressões de louvação nos adoramos Com todo nosso ser como dizia Paulo Com Espírito, alma e corpo.”
Sim, se nós ficarmos contritos pensando e admirando Jesus Cristo e seu Santo Sacrifício de joelhos e mãos postas, isto não é um ato de louvor de espírito, alma e corpo?

“Outra coisa tb são às Missa chamadas inculturadas e por que não acolher como um dado de nossa Cultura?”
Eita, coisa não? Vamos lá, missa inculturada, que significa? Candomblé no meio da missa? Protestantização no meio da missa? Padre de santo no meio da missa? Atabaque, tambor, berimbau, reco-reco, chocalho? Missa inculturada acolhida durante o Santo Sacrifício como um dado de nossa cultura, bom, ou vamos assistir a Santa Missa ou vamos assistir ao boi bumbá, já pensou o padre e demais assistentes entrarem Igreja adentro vestido de maria chica, outro segurando um cavalo de pano na cintura, outro com um boneco gigante pendurado nas costas? Ou um padre fazendo uma missa e no meio da consagração, ele solta um misinfim, dá uma bicada na cachaça e solta uma baforada de fumo no meio do altar? Ou ainda, começa a se chacoalhar como se o pai de santo tivesse entrado nele? Ou que tal a missa gaudéria? Minha gente, vamo rezá a oração do Pai veio lá de cima…, e agora pessoal, que tal nois rodear o laço, se aprumar no taco da bota e soltar a garganta na música dos trocados? Não dá né.
Entenda uma coisa, o padre é o celebrante, nós somos o povo que assiste a missa, nós assistimos a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

“Acredito que veêm o louvor,bater palma como algo profano, o que se dar nas Missas não são gestos vazios é adoraçao.”
Mas no silêncio eu consigo me concentrar mais, ir mais fundo na contemplação e adoração. As palmas acabam por agitar, tira a concentração, se você está profundamente concentrado, qualquer barulhinho te tira de onde você tava e te põe numa superficialidade imensa. Já presenciasse uma Missa onde, no meio dela um celular toca? Todo mundo concentrado e, de repente aquele barulhinho tira a atenção do altar e põe todo mundo a procurar onde ou quem é o trouxa, e aqueles que não fizerem isto, ainda assim, em suas mentes, deixam de pensar no que se sucede na frente para pensar algo: putz, tinha que ter um…, então mesmo que as palmas não sejam vazias, tenha-se uma intenção, porém elas tiram a concentração. Vai no meio de uma sala de aula, com trinta alunos de sexto ano e agita eles pra ver quanto tempo você leva para que prestem atenção numa explicação de matemática. O ser humano, não importa a idade, se distrai fácil, uma abelha que esteja voando chama mais a atenção do que a missa lá na frente. Eis ai que, ao irem para a fila comungar, o povo esquece de como se comunga e acaba fazendo de qualquer jeito, pegando com uma mão só, esquece do amem, não reverencia e assim por diante.

Padre Orlando Henriques
abril 15, 2015 at 8:57 am · Reply

Luiz, não celebramos um Deus morto? Não é verdade: a verdade é que nós TAMBÉM celebramos o Cristo morto, aliás, morto e ressuscitado, porque o mistério pascal é a duas coisas ao mesmo tempo: a morte e a ressurreição de Cristo. De uma maneira tão inseparável que com uma só palavra – a palavra “Páscoa” – dizemos as duas realidades ao mesmo tempo. O Cristo que celebramos é o Cristo morto e ressuscitado.

Repare: o que é que o povo diz na Missa, logo a seguir à consagração? «Anunciamos, Senhor, A VOSSA MORTE, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.» Se nós «Anunciamos a vossa morte» como é que você pode dizer que não celebramos o Cristo morto? Não é só a ressurreição que nos interessa, mas também a morte de Cristo, porque foi pela sua morte que Cristo pagou o preço do nosso resgate. Ou não fosse o crucifixo o principal símbolo da nossa fé.

A fé cristã não é uma ilusão açucarada de optimistas ingénuos que fingem que não há sofrimento nem morte; pelo contrário, a nossa fé assume tudo o que a vida tem, com cruz e ressurreição. Quem se ilude a pensar que só celebramos uma ressurreição sem morte corre sérios riscos de virar ateu quando for confrontado a sério com o sofrimento humano; correndo o risco de ver aí o desespero de um vazio em vez da cruz do Senhor a caminho da ressurreição.
Deus o abençoe.

Nadja Chagas
abril 17, 2015 at 10:24 am · Reply

Bom dia!Temos um novo sacerdote em nossa paróquia. Ele tem uma inspiração para a homilia, nos dá uma verdadeira catequese, mas, e é isso que me consome e tira minha paz, ele gosta de puxar aplausos a toda hora, de nos fazer repetir mensagens para os que estão ao nosso lado, em quase toda a Celebração. Ele puxa um remexer nos ombros e nos braços com os dedos pra cima, como numa marchinha de carnaval,em muitos momentos da Celebração. Sinto uma profunda tristeza. Ontem quase saí do meio da Celebração, o engraçado é que minha filha de 13 anos pensou a mesma coisa, mas só me falou quando voltávamos pra casa. Ela também não se sente bem. Não sabemos o que fazer e como nos portar. O Padre anterior tinha muito zelo pela Celebração, mas era vazio em suas palavras, isso trouxe muitos problemas para ele, por causa de um certo grupinho que hj está felicíssimo, por que tudo está do jeito que eles queriam. Peço a Deus misericórdia por eles e por mim, pois sei que sou muito pecadora, não sou melhor que nenhum deles e que dependo dele para receber absolvição e receber Jesus, acredito que apesar das faltas a graça acontece. Confesso que é muito triste ver a bagunça que tudo está se tornando. A Igreja parece uma feira livre, está mais cheia, as pessoas estão mais felizes, mas isso é sinal de presença de Deus? Isso é sinal de que as coisas estão certas e que podem continuar assim. Por favor dê-me uma palavra de orientação e envie para o meu e-mail, pois não é sempre que estou no computador, parei para fazer meu desabafo, pois não sei como me portar. Meu filho de 19 anos me explicou em poucas e claras palavras o que muitos sacerdotes que estudam tantos anos ainda não aprenderam.
Muito grata,
A Catequista
abril 17, 2015 at 2:21 pm · Reply

Nadja, sinto muito por essa situação lamentável. Vou escrever para o seu email. Abraço!

Fonte: http://ocatequista.com.br/archives/13571#comments

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O caso Galileu - Ciência e fé incompatíveis?


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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O que é o pecado contra o Espírito Santo

Por Prof. Felipe Aquino

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